Precisamos rotular?

Escravidão dos rótulos - Crítica

         Por Édelin Oliveira para revista FILLES

                 É cada dia mais presente em nossas vidas, essa deprimente realidade que nos assola, os rótulos que a sociedade nos impõe com o simples desejo de causar ainda mais transtornos  no nosso cotidiano.

               Vejo sempre adolescentes perdidos em rótulos como “aborrecentes, garotos enxaqueca ou mesmo os mais simples “problemáticos”,  mas percebo que isso se estende a todas a gerações, veja o caso das mulheres,  se não são “gostosas” são “gordinhas”. Mas não pensem que homens não sofrem com isso também porque a sociedade é cruel, e eles sempre são rotulados como “pegadores” ou “fraquinhos”.

             Penso, penso, e não consigo enxergar por que nos rendemos a esses termos empregados a nós sem nenhum prévio consentimento, será que o mundo nos acostumou a procurar a nossa identidade atrás de uma simples palavra?

              Já ouvi a expressão “ quem se define, se limita”, então o que estamos esperando?? Não deixem que palavras tão pequenas limitem a imensidão do ser, sejam  plural de você mesmo, uma e várias ao mesmo tempo. Viva a vida de maneira curiosa e experimental, não se prenda a estereótipos, permita-se conhecer novos prazeres.

Se você não é um tipo “panicat” “aborrecente” ou “pegador”  Seja o tipo você mesmo!!


 

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